Ninah + Ramiro

Escrever sobre a nossa história sob a minha ótica… que desafio! Ainda mais tentando não ser brega (rs). Mas vamos lá, vou tentar!

O Ramiro é o amor da minha vida — e acho que isso, como diriam os Los Hermanos, “até quem me vê lendo jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei”.

(Pronto, brega.)

Foi no dia 1º de fevereiro de 2020, em plena Marina da Glória, na festa Spanta. Eu e minhas amigas estávamos indo ao encontro de outra amiga, e bastaram dois segundos ao chegarmos em um grupinho para meu coração disparar. Avisto o Ramiro. E penso: “É ELE!”. E não foi só um pensamento... foi uma certeza. “Socorro, quem é aquele ‘oxalá’ ali?” — pra quem não sabe, ele usava uma camiseta branca com essa palavra estampada. O apelido pegou. Perguntei sobre ele para nossa amiga em comum (obrigada, Yvna!) e, logo depois, descobri que o que senti foi recíproco e, de alguma forma esquisita, eu soube que “aquele oxalá” e aquela noite, embalada por Djavan e Ludmilla, mudariam a minha vida pra sempre.

Uma pandemia, alguns anos e algumas voltas da vida depois, aqui estamos: há quatro anos juntos e prestes a celebrar a nossa união com todos vocês.

Nosso caminho até aqui não foi simples. Desde o Dia 1 tivemos desafios. Mal sabia eu quanta resiliência e perseverança ainda seriam necessárias (rs). Eu tinha tantos sonhos… será que ele viria comigo?

Essa dúvida me acompanhou em muitos momentos. Mas, junto dela, sempre esteve uma certeza: a de que ele valia a pena. A de que viver esse amor e construir uma vida ao lado dele valeria a pena. A de que ele era um presente que eu tinha recebido. E que eu só precisava aprender a desembrulhá-lo com calma, do jeito certo.

E valeu. Valeu muito a pena.

Me apaixonei no primeiro instante — e sigo apaixonada até hoje. E AMO! Como eu amo esse cara.

O Ramiro é tudo que eu sempre sonhei: íntegro, educado, tranquilo, “topa tudo”, engraçado, companheiro, positivo… Se dá bem com a minha família, com as minhas amigas... Aliás, quem não se dá bem com ele, né? Como é querido! E ele não veio sozinho. Junto do meu presente veio um pacotinho chamado Lucas. E como eu sou feliz por ter os dois na minha vida. Aprendi com eles o que é amor em novas formas — amor que acolhe, que constrói, que amplia. O Lucas me ensinou que o coração pode crescer pra caber mais do que a gente imaginava. E com o Ramiro, eu aprendi que amar também é escolher, todos os dias, construir uma história com cuidado, entrega e leveza.

Hoje, olho pra trás com gratidão e pra frente muito empolgada. Estamos prestes a celebrar, com todas as pessoas que amamos, o começo de um novo capítulo — que já carrega tanto amor, cumplicidade e significado.

Obrigada por fazerem parte da nossa história e que venha o grande dia!

Lá nos primórdios de 2020, quando Covid era apenas uma gripe que mostravam timidamente nos noticiários que estava se espalhando pela distante China, nos conhecemos em uma festa de pré carnaval no Rio.

No meio da bagunça, do som alto e da multidão, nos vimos — e, sem saber, dali a instantes se daria uma das histórias mais importantes das nossas vidas. Que não nos cansamos de contar.

Ela conta a versão errada: omitindo o fato de que ficou me dando mole. Mas, o resultado é o mesmo: estávamos interessados um no outro! Desde então, muita coisa aconteceu. Fomos nos conhecendo aos poucos, algumas vezes nos víamos mais, noutras menos... mas firmou no fatídico 12/06/2021 quando a pedi em namoro para ficar fácil de lembrar da data...

Algum tempo depois (pra mim foi rápido... já pra ela, demorou...) quando decidimos morar juntos, percebi que aquele era só o começo. A convivência foi natural, gostosa, cheia de aprendizados e certezas. Ali ficou claro que era ela.

A Ninah é linda, inteligente, companheira e corajosa. Está sempre disposta a encarar os desafios comigo — seja para uma viagem pro outro lado do mundo, seja ao largar a CLT para empreendermos. Até para as arábias já fomos juntos... e tenho certeza de que se chamasse pra ir à Lua ela viria junto. Uma das coisas que mais me encanta é o carinho que ela tem. Não só comigo, mas, principalmente, por já ter me comprado com kit gás! Ver o jeito como ela se relaciona com meu filho, com respeito, afeto e atenção, me emociona profundamente.

Corta para agosto de 2024, 1 ano atrás, verão em Paris, quando pedi a Ninah em casamento. Foi um daqueles momentos mágicos que a gente guarda pra sempre. Agora, no inverno carioca de 2025, vamos oficializar essa união rodeados pelas pessoas que mais amamos.

Nosso casamento é mais do que um evento — é a celebração de uma história que a gente construiu com verdade, carinho e amor. E ter vocês conosco nesse momento é fundamental. Cada abraço, cada sorriso e cada brinde será parte dessa lembrança pra sempre.

A Ninah é o amor da minha vida, e eu não poderia estar mais feliz por dividir essa trilha com ela — e com todos vocês nesse dia tão especial!